Frio polar provoca mais pneumonias
O frio extremo está associado a um aumento do número de casos de pneumonias, doença que coloca Portugal com o segundo pior resultado da União Europeia no que respeita às inflamações respiratórias, com uma taxa de mortalidade de 102 por cada 100 mil habitantes, escreve o Correio da Manhã na sua edição digital. No relatório ‘Portugal - Doenças Respiratórias em Números’ é revelado que "a ocorrência de doenças respiratórias está relacionada com as condições atmosféricas e com a virulência do vírus da gripe". A directora do Programa Nacional para as Doenças Respiratórias, Cristina Bárbara, recordou que em 2012 o vírus da gripe, associado ao frio, afectou sobretudo os mais velhos: a taxa de mortalidade por pneumonia, entre a população com mais de 65 anos, foi de 245 por 100 mil habitantes, quando em 2011 tinham-se verificado 198 óbitos por 100 mil. Em 2012, as pneumonias bacterianas levaram ao internamento de 43 091 e morreram 13 893 por doença respiratória. No ano seguinte, em que o frio não atingiu idêntica gravidade, as mortes por doença respiratória caíram para 12 605.
A subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhou a "importância da vacina" da gripe na população idosa. O secretário de Estado-adjunto do ministro da Saúde, Leal da Costa, divulgou que no início de 2015 será anunciado se a vacina antipneumocócica integrará o Plano Nacional de Vacinação.