Sintomas gripais aumentam risco de infecção ocular
Entre os principais riscos, destacam-se os estados gripais, que favorecem o aumento de infecções oculares, ou as alterações climatéricas, que resultam numa maior exposição a ambientes adversos. Os danos, que se podem reflectir nos 200 mil utilizadores de lentes de contacto em Portugal, podem, porém, ser facilmente evitados com cuidados simples.
Os estados gripais provocam frequentemente irritação ocular, tornando os olhos mais sensíveis, o que pode gerar desconforto para quem usa lentes de contacto. Embora se possa substituir provisoriamente as lentes por óculos, a maioria dos utilizadores não abdica desta solução por ser mais cómoda. Nesse caso, o ideal é reservar algumas lentes diárias para usar apenas nestas situações; passado o período de gripe, o utilizador pode voltar às lentes habituais, que ficaram assim a salvo de contaminação indevida.
Segundo Vladimír Petr, consultor clínico de uma loja online especializada em lentes de contacto, “a gripe é responsável pelo aumento de infecções oculares, cujo risco pode ser reduzido através da higiene das mãos antes de manusear as lentes e evitando tocar ou esfregar os olhos ao longo do dia”.
No que toca às condições climatéricas, o aumento da exposição ao ar condicionado e a maior permanência em espaços aquecidos são normalmente responsáveis pela secura ocular. Esta pode gerar situações de desconforto, sensação de corpo estranho no olho e, no limite, pode ser responsável por danos definitivos na lente, como o seu rompimento. Também a exposição prolongada ao vento pode levar a este tipo de consequências.
Em ambos os casos, “a lubrificação artificial e evitar estar exposto demasiado tempo a este tipo de condições que propiciam a secura ocular são as melhores soluções para não prejudicar a qualidade e conforto característico do uso adequado das lentes de contacto”, recomenda o especialista.
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