IPO do Porto está a adiar cirurgias por falta de camas
O IPO do Porto está a adiar cirurgias por falta de camas. Os doentes mais afectados, segundo noticia a RTP, citada pelo Diário de Notícias, são os que sofrem de tumores na mama, próstata e aparelho digestivo. Também a área da reconstrução mamária está com atrasos: a espera pela cirurgia pode ir até aos quatro anos.
Em declarações à estação pública, Laranja Pontes, presidente do conselho de administração do IPO do Porto, admite que as longas esperas se devem a restrições orçamentais: “não abro mais camas porque não tenho condições para isso”. E o problema poderá piorar, assinala a RTP, devido à impossibilidade da instituição hospitalar contratar pessoal, por falta de autonomia. Para minorar o problema das listas de espera para cirurgias, já foram retiradas camas aos cuidados paliativos.
O responsável do IPO do Porto refere que é necessário que os hospitais de S. João e Gaia assumam responsabilidades para que seja possível diminuir os tempos de espera, constituindo-se como “rede colaborativa” que permita diminuir a pressão sobre o IPO.