Centro Hospitalar da Cova da Beira quer duplicar número de apoios domiciliários
“Já apresentámos a proposta à tutela e esta já faz parte do contrato/programa para 2015. Portanto, certamente que conseguiremos atingir esse número ou até ultrapassá-lo”, especificou o responsável durante uma conferência de imprensa que teve como objectivo dar a conhecer o trabalho realizado nesse âmbito.
Miguel Castelo Branco esclareceu que a aposta no apoio domiciliário, no qual profissionais de saúde asseguram e acompanham a reabilitação de doentes nas próprias casas, “será cada vez maior”, uma vez que traz um conjunto de mais-valias não só para o Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB) - integra o Hospital da Covilhã e o Hospital do Fundão -, mas principalmente para o doente.
“Conseguiremos reduzir o tempo de estadia dos doentes nos hospitais em relação àquele que seria o normal caso não existisse este tipo de acompanhamento e isso traduz-se em grandes benefícios, desde logo os que estão relacionados com a redução dos riscos relacionados com as infecções que estão associadas aos cuidados de saúde”, apontou.
Entre as vantagens contam-se também a redução dos custos de internamento e o maior bem-estar obtido pelo doente, graças à possibilidade de poder fazer a recuperação no meio familiar.
Actualmente, o CHCB já presta este tipo de apoio em sete serviços distintos, designadamente Medicina I/Pneumologia, Medicina II, Imuno-hemeoterapia, Ortopedia, Psiquiatria, Paliativos (Fundão) e Cirurgia, este último desde o início de Outubro.
Para Janeiro de 2015 está perspectivada a entrada em funcionamento do serviço de apoio domiciliário em Obstetrícia/Ginecologia, no qual a equipa de enfermeiros deverá fazer o acompanhamento das mães e recém-nascidos, durante o primeiro mês de vida.
A associação do apoio domiciliário ao serviço de telemonitorização e a introdução de dispositivos inteligentes no apoio domiciliário (de modo a garantir melhor partilha de informação) também estão previstas para 2015.