Um em cada cinco homens sofre com a doença

Homens também são vulneráveis à osteoporose

Apesar de a osteoporose ser frequentemente considerada uma doença de mulheres, já que uma a cada três sofrem da doença, tem vindo a ser demonstrado que o homem não pode ser esquecido da equação.

De acordo com uma pesquisa recente, levada a cabo pela IOF (Fundação Internacional da Osteoporose), o principal motivo está relacionado com o facto de se considerar esta uma doença maioritariamente feminina e de, consequentemente, o sexo oposto ignorar a importância do rastreio.

Neste sentido, e no âmbito do Dia Mundial da Osteoporose, que se comemora na próxima segunda-feira, dia 20 de Outubro, o Spine Center alerta para os perigos associados a este desconhecimento e para o facto de esta doença ser muitas vezes silenciosa e mascarada. Luís Teixeira, médico-fundador deste centro, um dos que realiza mais intervenções na área da coluna a nível nacional, sediado em Coimbra, considera que estes dados não podem ser ignorados: “Embora a prevenção da osteoporose deva ter início desde cedo, há vários procedimentos que precisam de ser tidos em conta; nomeadamente a prática de desporto já que é extremamente importante para o aumento da densidade óssea. A corrida, por exemplo, estimula as células que ajudam na manutenção de ossos fortes. Mas cada caso é um caso.” Explica o médico que reitera, também, a importância de um rastreio masculino e feminino a partir dos 65 anos, independentemente dos factores de risco.

Os dados deste estudo demonstram, que um em cada cinco homens, acima dos 50 anos sofre com a descalcificação óssea, que se manifesta em fracturas, nomeadamente osteoporóticas da coluna. Estimando-se que o número de pessoas do sexo masculino afectadas pela osteoporose seja de 900 milhões em 2050.

“A ingestão da dose diária recomendada de cálcio e de vitamina D, assumem uma importância grande para a saúde dos nossos ossos.” Acrescenta ainda o cirurgião ortopedista que relembra que a fractura dos ossos da bacia e do quadril é uma das lesões ortopédicas que mais resultam em morte na terceira idade.

 

Fonte: 
Marta Pereira Comunicação
Nota: 
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