Jovem com doença rara lança livro

“O Hemisfério de Sofia”

Uma jovem de 23 anos a quem foi diagnosticada uma doença rara aos 3 meses de idade lança livro com o espólio do seu trabalho artístico.

As farmácias Holon associam-se à Raríssimas para promover a divulgação do livro “O Hemisfério de Sofia”. A jovem autora tem 23 anos e sofre da Síndrome de Sturge-Weber, uma doença neurológica extremamente rara.

O livro “O Hemisfério de Sofia” é a colecta do seu mais relevante espólio artístico, com obras a azulejo, tinta-da-china, aguarela sobre tela, caneta fina e barro.

“A pintura transmite-me calma e foi a forma que encontrei para expressar o que sinto perante o mundo. É através dos meus desenhos que vou conseguindo mostrar a minha força de vontade para ultrapassar todas as minhas limitações físicas ou emocionais, acreditando sempre que chegarei mais longe. Não desistam, sejam felizes”, diz Sofia Dias. “Esta obra reflecte o trabalho artístico da Sofia e demonstra a sua força interior, que tanto nos inspira”, refere José Pedro Freitas Pinto, Director de Marketing das Farmácias Holon.

O prefácio é escrito pelo Professor Marcelo Rebelo de Sousa e todas as obras são fotografadas por António Homem Cardoso, reconhecido fotógrafo português.

A jovem artista dedica-se à pintura desde 2008. Ao longo da sua vida e com todas as limitações que a doença tem vindo a impor, Sofia Dias conseguiu, de forma ímpar, desenhar e pintar obras que reflectem as suas várias facetas.

 

Sobre a Sofia Dias:

Sofia Dias foi diagnosticada, aos 3 meses de idade, com Síndrome de Sturge-Weber. Trata-se de uma doença neurológica, extremamente rara, causada por uma má-formação artério-venosa que acontece num dos hemisférios do cérebro.

A sua primeira operação durou 17 horas e envolveu 14 profissionais de saúde. A Sofia é hoje a única sobrevivente num universo de 25 pessoas submetidas a esta operação em todo o mundo. Neste momento, a Sofia não tem o hemisfério cerebral direito, o que faz com que sofra 98% de incapacidade física e deficiência visual, com uma visão central tubular a 4% (ausência de visão periférica).

 

Fonte: 
Creative Press
Nota: 
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Foto: 
Creativepress