Envio de 22 toneladas de medicamentos é ajuda importante para a Guiné-Bissau
"Este é um montante excepcional de 22 toneladas, o que é muito medicamento. A Guiné-Bissau não abunda em medicamentos e esta é uma doação significativa. É muito importante que as instalações de saúde na Guiné-Bissau possam dispor de uma abundância de medicamentos, pois as carências são muito grandes", disse o ministro, no Montijo, onde assistiu aos trabalhos de expedição dos medicamentos.
Rui Machete referiu que acredita que seja possível repetir este envio de medicamentos no futuro, salientando que as necessidades da Guiné-Bissau são permanentes.
"Este é um voto de ajuda ao povo e um voto de confiança com um simbolismo importante. Somos o primeiro país a dar uma ajuda destas características. É importante dar as condições possíveis ao novo Governo para que possam desempenhar o seu papel", afirmou.
O presidente do Infarmed, Eurico Castro Alves, explicou que os medicamentos e material médico foram reunidos depois de um apelo à indústria farmacêutica nacional e internacional.
"Este material foi oferecido pelas empresas. É um vasto leque de medicamentos e dispositivos que se destinam às carências mais básicas, como antibióticos e anti-inflamatórios. Existem também dispositivos médicos, apesar de não ser material pesado", disse.
Eurico Castro Alves referiu que as 22 toneladas de material não estão relacionadas com o surto de ébola, apesar de alguns medicamentos poderem ser usados no combate à doença.
"Estão a ser preparados protocolos de apoio e acção directos no âmbito da problemática do ébola", concluiu.