Reformar a Segurança Social
“A resposta é claramente um não ao primeiro-ministro”, afirmou António José Seguro, em Sines, numa conferência de imprensa.
O líder do PS disse que o “desafio” de Passos Coelho “não pode ser levado a sério”, tendo em conta “o momento e a forma como foi feito”.
Para António José Seguro, este tipo de reformas deve ser feito “no início das legislaturas e não no final”.
Seguro garantiu que, “antes das próximas eleições legislativas, o PS irá apresentar as linhas gerais de uma reforma da Segurança Social”.
Hoje, aos jornalistas, o líder do PS revelou “três linhas fortes” da proposta do partido.
“Em primeiro lugar, [dar] prioridade à economia, porque é daí que gera a riqueza para garantir a sustentabilidade das pensões, das reformas e da Segurança Social”, disse.
Em “segundo lugar”, António José Seguro, referiu o “não ao plafonamento das contribuições para a Segurança Social”, já que “isso induziria e iria criar uma Segurança Social para ricos e outra para pobres”.
“Em terceiro [lugar], nós somos favoráveis, mas isto tem que ser baseado em estudos e elementos palpáveis e não num ‘diz que disse’, a um acelerar da convergência do sistema público de pensões para o sistema geral”, afirmou.
Seguro garantiu que o partido irá “concretizá-la [a proposta] ainda mais em vésperas do próximo ato eleitoral, para que os portugueses saibam com clareza o que propõe o PS”.