Ébola mata médico na Libéria
Os esforços da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a epidemia de Ébola que desde Janeiro já causou mais de 670 mortos em três países da África Ocidental, estão longe do resultado desejado, escreve o Diário de Notícias Online. No domingo, um médico liberiano do hospital central da capital, Monróvia, morreu com a doença e ontem o país encerrou a maioria dos postos fronteiriços e montou centros de rastreio médico nos restantes, incluindo nos dois aeroportos da capital, para tentar conter a progressão da epidemia, já considerada pela OMS a pior de sempre causada pelo vírus Ébola.
Há agora receios também de que a Nigéria possa tornar-se num centro epidémico, depois de, na sexta-feira, um liberiano chegado a Lagos quatro dias antes, num voo proveniente de Monróvia, ter morrido no hospital com a doença.
Em Portugal as autoridades de saúde estão a seguir a situação e dispõem de um plano de contingência em caso de necessidade. Os serviços de saúde do País têm já indicações para reportar qualquer caso suspeito à Direção Geral de Saúde (DGS) "mas o risco de a doença cá chegar é muito baixo", afirmou ao DN Graça Freitas, sub-directora desta direcção-geral.