Podem faltar vacinas contra a tuberculose
A Direcção-Geral da Saúde (DGS) admitiu que a vacina BCG, contra a tuberculose, “pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção”, mas garantiu que esta situação “não constitui um risco para a saúde pública”.
“Até ao fim de Julho poderá haver em alguns centros de saúde e algumas maternidades uma falta da vacina BCG, no entanto essa pequena interrupção, está previsto que seja normalizada no final do mês”, disse à Renascença a subdirectora geral de saúde, Graça Freitas.
A BCG é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades e hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.
Relativamente às crianças que não forem vacinadas à nascença, os pais serão contactados pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG.
Esta “é uma interrupção muito curta” pelo que não existe risco para a saúde pública “nem estão em risco as crianças que não forem logo vacinadas”, garante Graça Freitas.
A falha no abastecimento deveu-se a uma situação causada por um problema de produção no laboratório da Dinamarca, o único que produz esta vacina na Europa.
Esta vacina “produz-se em pequenas quantidades, é de difícil produção e o controlo de qualidade é muito apertado pelo que, de vez em quando, há pequenos constrangimentos no fornecimento”, explica Graça Freitas.
Direcção-Geral da Saúde informa
A vacina contra a tuberculose (BCG), incluída no Programa Nacional de Vacinação, é administrada num esquema de dose única, à nascença, nas maternidades/hospitais ou, excepcionalmente, nos centros de saúde.
Relativamente a esta vacina, a Direcção-Geral da Saúde informa:
A vacinação contra a tuberculose (BCG) pode vir a ser temporariamente interrompida por problemas de produção, no único laboratório que fabrica esta vacina para a Europa – um laboratório público da Dinamarca;
A empresa que distribui a vacina BCG em Portugal informou que prevê a regularização do fornecimento no fim do mês de Julho;
Decorrente desta situação, poderão ocorrer constrangimentos ao cumprimento do esquema vacinal recomendado para a BCG;
As crianças que não forem vacinadas à nascença serão contactadas pelo respectivo centro de saúde quando houver novo fornecimento de BCG. Os cuidadores destas crianças podem também contactar o seu centro de saúde para obter informação sobre a vacinação.
Esta situação não constitui um risco para a saúde pública.