Nova fase de atribuição de médico de família
A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) deu início, no passado mês de Junho, a uma nova fase de distribuição dos utentes utilizadores dos centros de saúde pelos médicos de família.
Esta medida iniciou-se em 2012, com o objectivo de reorganizar as listas de inscritos nos centros de saúde, e pretende dar prioridade à atribuição de médico de família aos utentes que apresentam um histórico de contactos com o Serviço Nacional de Saúde nos últimos três anos, colocando a oferta dos serviços prestados ao dispor daqueles que realmente necessitam e recorrem aos serviços.
Nesta fase serão enviadas mais de 165.000 cartas a utentes que não recorreram aos serviços de saúde nos últimos 3 anos, solicitando aos que pretendam manter a inscrição activa, o contacto com a unidade de saúde a que pertencem (pessoalmente ou por telefone), no período de 90 dias.
Os utentes que ao longo de três anos não tenham qualquer contacto com o centro de saúde são considerados não-frequentadores, dando assim lugar a um utente que procura o centro de saúde da sua área, ou seja, um utente frequentador. Os utentes que não responderem à solicitação da ARSLVT não perdem acesso ao médico, mas permitem a atribuição de médico a outros utentes que efectivamente necessitem de utilizar os serviços de cuidados de saúde primários.
Em 2012 foram enviadas cerca de 750.000 cartas, o que permitiu atribuir médico de família a mais de 305.200 utentes. Esta medida de actualização das listas de utentes permitiu passar de 4.130.000 para 3.600.000 utentes inscritos reduzindo o número de utentes sem médico de família de 1.100.000 para menos de 650.000 (a que corresponde uma redução de 41%).