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Gestão das urgências Básicas algarvias vai ser transferida para o Centro Hospitalar

A transferência da gestão para o Centro Hospitalar do Algarve das urgências básicas da região vai ocorrer em breve, disse o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, João Moura Reis.

Esta decisão da Administração Regional de Saúde (ARS) surge após os presidentes das câmaras de Loulé e São Brás de Alportel terem montado um “gabinete de atendimento aos utentes” à porta do Serviço de Urgência Básica de Loulé, em protesto contra os vários encerramentos do serviço por falta de médicos.

"Espero que [a transferência de gestão para o Centro Hospitalar do Algarve (CHA)] seja uma questão de dias", afirmou Moura Reis, assegurando que a ARS vai continuar a garantir os serviços de urgência básicos até que a situação esteja resolvida.

Aquele responsável frisou que "a responsabilidade disto (Serviço de Urgência Básica) é a nível hospitalar”.

Desde há vários meses que têm vindo a público notícias de ruptura de pessoal e material no Serviço de Urgência Básica (SUB) de Loulé. Nesta terça-feira, o SUB esteve impedido de abrir entre as 08:00 e as 09:15 por falta de médicos, situação que se repetiu na quarta-feira das 08:00 às 11:20.

Moura Reis explicou que a falta de médicos resultou de uma falha de serviço da empresa contratada para o fornecimento de serviços médicos que esta quarta-feira foi substituída.

O mapa de pessoal do SUB de Loulé contempla 11 médicos, 16 enfermeiros, seis assistentes técnicos e seis assistentes operacionais, mas de acordo com um comunicado divulgado pelos deputados do PCP, tem actualmente sete enfermeiros, mais dois cedidos pelo Centro de Saúde de Loulé desde 1 de Junho, dois assistentes técnicos e quatro assistentes operacionais.

Os turnos da noite são assegurados por dois médicos por turno do Centro de Saúde de Loulé e os turnos do dia que até 1 de Abril eram assegurados por médicos cubanos e por empresas de trabalho temporário, passou a contar apenas com os profissionais enviados pelas empresas de trabalho temporário.

Sobre as queixas de falta material, Moura Reis garantiu que dá sempre autorização para aquisição do material solicitado pelos serviços, mas que têm de ser cumpridos os circuitos correctos da gestão de material.

Fonte: 
Sapo Saúde
Nota: 
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