Investigada forma como DGS aplicou em 2013 plano para temperaturas extremas
Fonte deste organismo do Ministério da Saúde disse que o processo de averiguações que foi instaurado à forma como a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e outras entidades competentes da aplicação do plano atuaram no ano passado, quando o número de mortos em Portugal devido ao calor no Verão aumentou 30% face ao ano anterior.
Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS.
Fonte da PGR confirmou que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi “objecto de análise e remetida à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)”.
A IGAS abriu um processo de averiguações, que está em curso, tendo já solicitado à DGS um conjunto de esclarecimentos que foram, entretanto, prestados pelo organismo do Ministério da Saúde.
No início desta semana, a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas disse acreditar que sem o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, que existe há dez anos, teriam ocorrido mais mortes por causa do calor em Portugal.
A especialista considera que as medidas que foram activadas no âmbito destes planos foram potencialmente preventivas de complicações e de morte.
O plano para este ano entrou ontem em vigor.