IGAS

Investigada forma como DGS aplicou em 2013 plano para temperaturas extremas

A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde está a averiguar como a Direcção-Geral da Saúde aplicou o plano para temperaturas extremas em 2013, quando o calor terá provocado mais 1.684 óbitos do que o esperado, no seguimento de uma queixa de médicos.

Fonte deste organismo do Ministério da Saúde disse que o processo de averiguações que foi instaurado à forma como a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e outras entidades competentes da aplicação do plano atuaram no ano passado, quando o número de mortos em Portugal devido ao calor no Verão aumentou 30% face ao ano anterior.

Quando estes números foram revelados, no ano passado, um grupo de médicos apresentou uma queixa na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a DGS.

Fonte da PGR confirmou que deu entrada neste organismo uma exposição sobre esta temática, que foi “objecto de análise e remetida à Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS)”.

A IGAS abriu um processo de averiguações, que está em curso, tendo já solicitado à DGS um conjunto de esclarecimentos que foram, entretanto, prestados pelo organismo do Ministério da Saúde.

No início desta semana, a subdirectora-geral da Saúde Graça Freitas disse acreditar que sem o plano de contingência para temperaturas extremas adversas, que existe há dez anos, teriam ocorrido mais mortes por causa do calor em Portugal.

A especialista considera que as medidas que foram activadas no âmbito destes planos foram potencialmente preventivas de complicações e de morte.

O plano para este ano entrou ontem em vigor.

Fonte: 
Diário Digital
Nota: 
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