Aumentar as taxas de sobrevivência do cancro do pâncreas
O teste detecta os primeiros sinais da doença mortal com 97% de precisão e os investigadores esperam que ajude a melhorar a baixa taxa de sobrevivência entre os doentes diagnosticados.
Apenas 5% dos doentes com cancro pancreático sobrevivem mais de cinco anos após a doença ser diagnosticada, com os tumores a desenvolverem-se frequentemente sem serem detectados e a espalhar-se a outros órgãos antes do diagnóstico.
“Estamos muito esperançosos de que o método permita mais casos de descoberta precoce do cancro do pâncreas numa fase em que pode ser tratado ou prevenido”, afirmou Karolina Jabbar, uma das investigadoras envolvidas no estudo da Academia Sahlgrenska.
O teste funciona como uma endoscopia normal, através da inserção de um tubo na boca do doente e fazendo-o descer até ao estômago. “A diferença é que o tubo tira imagens ultra-som, pelo que é possível ver o órgão muito melhor e, depois, consegue-se retirar os fluidos”, explicou Jabbar.
Os investigadores esperam que este procedimento possibilite a detecção de cancros em fases mais embrionárias, ao mesmo tempo que reduz o risco de cirurgias não necessárias.