Estudo sobre pénis
Afinal, o tamanho conta mesmo. Esta é a mais recente conclusão de um estudo realizado por investigadores australianos, que assim dão mais um contributo para a sempre acesa discussão sobre o tema.
A equipa coordenada por Michael Jennions, da Australian National University, em Camberra, testou a reacção de 105 mulheres jovens a imagens de pénis com diferentes tamanhos e concluiu que, para elas, o tamanho do pénis conta como um dos factores de atracção. E o certo é que as mulheres preferem mesmo os maiores, sobretudo quando o homem em questão também é alto e espadaúdo. Pelo contrário, num homem mais pequeno, um pénis maior não produz a mesma atracção sexual, noticia o DN na sua edição Online.
"Este é um tema que excita a imaginação do público desde sempre", afirmou à AFP Michael Jennions, notando que "as revistas nos quiosques têm frequentemente artigos com o título 'Será que o tamanho do pénis é importante?'". A equipa decidiu então responder à pergunta "utilizando uma abordagem científica válida", sublinha o mesmo investigador.
O motivo é que a importância da pergunta vai muito para além do anedotário do dia-a-dia. "Os biólogos pensam que nos Homo sapiens, antes de andarem vestidos, o tamanho do pénis era um dos factores a que as mulheres recorriam para escolherem o melhor parceiro potencial para a reprodução, mas até agora não havia dados para apoiar esta hipótese", explica ainda Michael Jennions. Por isso, era importante tirar a limpo a questão de uma vez por todas.
Estudos anteriores já haviam demonstrado que as mulheres preferem homens maiores, de ombros largos e ancas estreitas, mas não havia até agora nenhum estudo que juntasse o tamanho do pénis aos parâmetros considerados atractivos. Foi isso que o grupo australiano agora fez.
Para isso, os biólogos testaram 105 mulheres com uma média de idades de 26 anos, que tinham de reagir, tocando num botão, a imagens digitais de pénis em repouso e de diferentes tamanhos, de cada vez que consideravam a imagem atraente. Em média, as jovens não demoravam mais do que três segundos a reagir à imagem, o que indica que esta não é de todo matéria de reflexão, de impulso imediato.
Os resultados são publicados na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).