Quase metade das idas às urgências podia ser evitada
Entre Janeiro e Dezembro do ano passado, o número de idas ao serviço de urgência nos hospitais portugueses subiu 3,4% quando comparado com os mesmos meses de 2012. Ao todo nos primeiros 11 meses de 2013, os utentes deslocaram-se às urgências 5,58 milhões de vezes.
Estes números, publicados no benchmarking dos hospitais da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) revelam que a grande maioria das idas às urgências poderia ter sido evitada. Exemplo disso é o passado mês de Novembro, no qual 42,6% dos casos foram classificados na triagem como não urgentes, recebendo pulseiras com as cores branca (não classificável), azul (não urgente) e verde (pouco urgente).
Nesse mesmo mês, apenas 10,86% das ocorrências merecerem classificação de muito urgente (fita cor de laranja) e 0,45% de emergente (fita vermelha e a mais grave na triagem).
A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a que registou no ano passado mais episódios não urgentes, cerca de 49,7%, seguindo-se o Alentejo (44,2%) e o Norte (39,8%), lê-se na mesma publicação.