Novo manual sobre comunicação de crise vai ajudar organizações de saúde a lidar com problemas de reputação e imagem
“O lançamento deste manual acontece num contexto crítico para o setor da saúde. Os recentes acontecimentos e as consequências fatais da greve do INEM sublinham a necessidade de um planeamento sólido em comunicação de crise”, explica Vânia Lima, diretora-geral da agência. “A falta de comunicação do Ministério da Saúde e de outras instituições evidencia a urgência de uma estratégia de comunicação proativa, especialmente em contextos de emergência e no relacionamento com o público e os stakeholders”.
O manual oferece uma abordagem estruturada para crises, identificando as suas respetivas fases, desde a identificação dos potenciais riscos até ao pós-crise. Inclui ainda diretrizes para a formação de gabinetes de crise e aconselhamento de formação em media training. O objetivo é que as organizações de saúde estejam preparadas para enfrentar qualquer problema de reputação de forma coordenada, com mensagens-chave que transmitam segurança e empatia.
“Não podemos deixar a saúde à mercê de respostas reativas e improvisadas”, continua Vânia Lima. “É fundamental que o setor adote protocolos bem definidos e treine os seus porta-vozes para comunicar com rapidez, transparência e empatia. Este manual é uma ferramenta de apoio para gestores de saúde em todos os níveis, capacitando-os para responder a crises e a fortalecer a confiança da população”.
A agência de comunicação garante também que o manual será enviado aos Conselhos de Administração das Unidades Locais de Saúde nos próximos dias. “Sabemos que os hospitais têm poucos recursos e, em muitos casos, a comunicação não é uma prioridade. Esperamos que este ebook possa ser uma ferramenta para lidar de forma mais consciente, informada e sensibilizada com os problemas de imagem com que muitas destas ULS vivem”.
A Onya Health espera vir a lançar, brevemente, outras ferramentas para o setor da saúde, como um manual de boas práticas na assessoria de imprensa ou como aproveitar as potencialidades das redes sociais.
“Para já, queremos avaliar o feedback deste manual que, na nossa opinião, seria o tema mais urgente. A gestão de crises é uma responsabilidade inadiável que não só protege as organizações, mas, sobretudo, promove a segurança e a confiança do público”, termina a diretora-geral.