Portugueses são os que mais confiam nos transplantes capilares
Mas em que medida os procedimentos de transplante capilar são seguros em termos de potenciais riscos e complicações?
Globalmente, 1 em cada 3 inquiridos encara os transplantes capilares como um procedimento relativamente seguro. Os portugueses são os que depositam mais confiança nos procedimentos de transplante capilar, que encaram como tendo riscos mínimos. Como refere Carlos Portinha, diretor clínico do Grupo Insparya, “não existem efeitos colaterais ou sistémicos associados ao transplante capilar, dado que a área dadora e recetora são do próprio paciente e, por isso, sem risco de rejeição. A cicatrização completa-se em 3 a 4 dias e o paciente regressa às suas rotinas, sem constrangimentos ou limitações”.
Os Portugueses são, ainda, os que demonstram ter menos reservas em relação à eficácia do transplante capilar, sendo que apenas 12% colocam em causa a sua eficácia, uma desconfiança que sobe para 13% em Espanha e para 16% em Itália. Como explica Carlos Portinha, “o Transplante Capilar é o tratamento mais eficaz para a alopécia Androgenética, mais conhecida por calvície. Esta condição hereditária manifesta-se pela perda progressiva de cabelo do topo da cabeça, uma vez que as unidades foliculares contidas nestas zonas têm recetores hormonais que as tornam vulneráveis aos andrógenos testosterona / dihidrotestosterona, o que leva à morte precoce dessas unidades foliculares. As unidades transplantadas nunca morrerão, uma vez que são retiradas das zonas remanescentes da cabeça, onde estas não têm recetores para os andrógenos testosterona / dihidrotestosterona. Tal, significa que irão produzir cabelo de forma permanente e duradoura.”
A segurança e eficácia que os portugueses depositam no procedimento de transplante capilar reflete-se em 67% dos inquiridos, que declara que apoiaria a decisão de um amigo ou familiar de se submeter a um transplante capilar se estivesse a sofrer de queda de cabelo. Em contrapartida, esta recomendação só seria dada por 46% e 43% dos inquiridos em Espanha e Itália , respetivamente. Para 60% dos portugueses, 50% dos espanhóis e 44% dos italianos, os transplantes capilares são encarados como uma opção importante para as pessoas que não estão satisfeitas com a sua queda de cabelo e que pretendem resolver o problema.
Portugueses são os mais conscientes do impacto negativo da perda e queda de cabelo
Mais de metade dos inquiridos considera que a queda ou falta de cabelo tem um impacto negativo ou extremamente negativo nas pessoas que sofrem desta doença. Em Portugal, essa perceção é mais marcante, com 65% dos inquiridos a responderem positivamente. Ainda que de forma menos vincada, esta é uma questão relevante também em Espanha (53%) e Itália (52%). Globalmente, os sentimentos negativos mais associados ao problema de alopécia ou queda de cabelo são a diminuição da autoestima, a redução da autoconfiança, o aumento do stress e a aparência mais envelhecida. Na prática, apenas 26% dos inquiridos portugueses confessa ter sofrido essas mesmas consequências associadas à perda e queda de cabelo, percentagem que sobe para 36% em Itália e 38% em Espanha.
Apesar da probabilidade de fazer um transplante capilar ser significativamente maior em Itália do que em Portugal ou Espanha, são os portugueses que mais reconhecem o transplante capilar como um método válido para melhorar a autoestima e a confiança de uma pessoa.