Piaget acolhe unidades residenciais de apoio à Saúde Mental no Algarve
As unidades, que vão ser instaladas na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves, visam proporcionar cuidados integrados de suporte, promoção de autonomia e apoio social, em regime ambulatório, a pessoas com diferentes níveis de dependência. Estarão preparadas para receber utentes de diversas idades, incluindo crianças adolescentes e adultos.
Este projeto resulta de um protocolo de colaboração entre o Instituto Piaget, a Associação Amigos dos Pequeninos de Silves e o Município de Silves, com o objetivo de enriquecer as respostas nos cuidados de saúde mental a toda a região do Algarve e do Baixo Alentejo.
“Além de todos os benefícios para a comunidade com o alargamento da rede nacional de cuidados continuados integrados de saúde mental, este projeto vai também contribuir para a formação de profissionais especializados na área do apoio à saúde mental. Estas instalações serão uma excelente plataforma para a realização de estágios profissionais ou curriculares, fomentando ainda a criação de novos postos de trabalho na região”, destaca Rui Tomás, secretário-geral do Instituto Piaget.
Esta parceria com o Instituto Piaget, que cede à Associação Amigos dos Pequeninos uma parte das suas instalações disponíveis no campus de Silves, é financiada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo contrato faz parte de um investimento global de 1,4 milhões de euros destinado a reforçar a resposta da RNCCI na região do Algarve.
Este investimento enquadra-se na componente "Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e Rede Nacional de Cuidados Paliativos" do PRR, e permitirá ao Algarve ser a primeira região do país a implementar uma Unidade de Dia e Promoção da Autonomia da RNCCI, um tipo de unidade previsto desde 2006, mas só agora concretizado.
“A implementação deste novo equipamento de saúde mental na Escola Superior de Saúde Jean Piaget em Silves é um passo importante para a melhoria da prestação de cuidados de saúde na região. Estamos convictos de que contribuirá para reforçar a resiliência do sistema de saúde e assegurar uma maior igualdade de acesso a serviços de qualidade na área da saúde mental e dos cuidados continuados integrados”, conclui Rui Tomás.