Professora da Universidade de Coimbra distinguida pela Academia Americana de Ciências Forenses
«Este prémio é gratificante, significa que consegui passar "a mensagem" e que a ciência que faço é, efetivamente, partilhada. Para mim a mensagem é muito mais importante que o mensageiro», considera a premiada.
O galardão foi renomeado como Prémio T. Dale Stewart em 1987 e representa o maior prémio oferecido pela seção de Antropologia Forense para conquistas e carreiras profissionais nesta área científica.
«Andei sempre pelo estrangeiro, mas a Universidade de Coimbra é a minha casa mãe, onde, entre outros, criei cursos, o laboratório de Antropologia Forense, onde fiz e faço investigação e, sobretudo, onde dei aulas. Os alunos são a razão de ser de uma universidade e acho que inspirei alguns. Espero que este prémio também sirva para isso e para mostrar que o que fazemos em Antropologia Forense na FCTUC está ao melhor nível internacional», conclui.
Eugénia Cunha, é desde 2018, diretora do Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, Delegação do Sul, Lisboa e vogal do Conselho Diretivo; Professora Catedrática (desde 2003) Convidada (desde 2018) na FCTUC. Professora convidada na Universidade de Stanford (2020); USP, Ribeirão Preto (2017) e Paul Sabatier (2016).
É investigadora do Centro de Ecologia Funcional (CFE) onde é corresponsável pelo grupo de Antropologia Forense e Paleobiologia e co coordena o Laboratório de Antropologia Forense. Tem publicados mais de 2000 trabalhos científicos em revistas especializadas e está no topo 2% dos autores mais citados do mundo no campo das ciências Forenses.