Kyowa Kirin e APCL lançam campanha sobre Linfomas Cutâneos de Células T
“Colocamo-nos na sua vida, colocamo-nos na sua pele” é o mote desta iniciativa que, através de curtas explicações científicas e um documentário “Para além da pele”, permite dar a conhecer o que é esta condição, alertando e sensibilizando para o seu diagnóstico.
A campanha é composta por dois vídeos explicativos sobre a doença, protagonizados por duas profissionais de saúde: Renata Cabral, do Serviço de Hematologia do Centro Hospitalar Universitário de Santo António, que explica o que são os linfomas cutâneos de células T (LCCT) e Mariana Cravo, do Serviço de Dermatologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, que fala sobre o Síndrome de Sézary.
Os LCCT são uma forma rara, por vezes grave e potencialmente fatal de linfoma não-Hodgkin. Ocorrem principalmente na pele, mas podem afetar o sangue, gânglios linfáticos e vísceras, de forma secundária. Este grupo de doenças caracteriza-se pela acumulação de linfócitos T malignos na pele, manifestando-se na forma de manchas, placas ou tumores.
Esta forma rara representa cerca de 4% de todos os casos de linfomas não-Hodgkin e até 80% de todos os linfomas cutâneos primários7. Afetam cerca de 240 pessoas por 1 milhão na Europa.
Os LCCT podem ter um impacto profundo na qualidade de vida e bem-estar psicológico dos doentes. As manifestações cutâneas e o prurido podem levar à depressão, distúrbios do sono e fadiga.
Embora seja indolente, a doença está associada a taxas elevadas de recidiva e poderá progredir para formas mais avançadas, envolvendo tumores, eritrodermia e afeção do sangue ou dos órgãos internos.
Os doentes que sofrem de LCCT referem que a doença afeta negativamente a realização das suas atividades quotidianas, o seu estado emocional e social e interfere com a vida profissional, resultando em absentismo laboral.
Toda a informação está disponível no site: www.lcctcoloquemonosnasuapele.com