Miomas uterinos afetam dois milhões de portuguesas
É um tumor benigno com prevalência elevada em mulheres em idade fértil, podendo atingir os 70% nas mulheres à volta dos 50 anos. 30-50% das mulheres com miomas têm sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida.
O impacto da doença ultrapassa as consequências da hemorragia menstrual abundante e da dor ou compressão pélvica, podendo levar a outros quadros com influência na saúde física e psicológica, nomeadamente infertilidade, complicações obstétricas, perturbação na vida sexual da mulher e absentismo laboral.
Para Maria Geraldina Castro, ginecologista, Diretora Médica da Gedeon Richter Portugal e membro do Núcleo de Ecografia Ginecológica da Sociedade Portuguesa de Ginecologia, “torna-se urgente esclarecer e desmitificar esta doença. É preciso que estas mulheres percebam que não estão sozinhas e que devem procurar ajuda numa fase precoce, sobretudo em idade fértil. Trata-se de uma doença comum, benigna, mas que pode influenciar muitos aspetos importantes da vida de uma mulher e do seu parceiro. Os números falam por si e uma em cada quatro mulheres em idade reprodutiva tem miomas uterinos. Na dúvida, devem sempre procurar o médico assistente e não desvalorizar os sintomas, que muitas vezes entendem como sendo normais.”
Para ver e ouvir opiniões e dicas de vários especialistas, testemunhos de mulheres em Portugal e no mundo, afetadas com esta patologia, consulte a plataforma falardemiomas.pt.