Conferência ‘Desafios em Saúde: a prevenção como prioridade pública em Portugal e na Europa’ inclui homenagem a Graça Freitas
A conferência decorre no auditório do Jornal Público e inclui uma homenagem a Graça Freitas, Diretora-Geral da Saúde em gestão, sendo encerrada pelo Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, podendo ser acompanhada em live streaming nas páginas de Youtube ou Facebook do jornal Público.
“A GSK tem o compromisso de impactar positivamente a saúde das pessoas: 2,5 mil milhões de vidas até 2030, para ser mais preciso. Nesse sentido, procuramos com esta iniciativa sublinhar a necessidade de uma reflexão estratégica e concertada da nossa sociedade relativamente a um dos maiores desafios em saúde da atualidade: as mudanças sociodemográficas que Portugal e a maioria dos países da Europa enfrentam. O envelhecimento da população, com os problemas de saúde decorrentes, exigem que os sistemas se tornem mais resilientes e devidamente capacitados para responder de forma efetiva a esses desafios. Acreditamos que a partilha de boas práticas entre geografias, nomeadamente sobre as lições aprendidas com a pandemia e a importância da prevenção, podem e devem ser um ponto de partida para uma discussão frutífera sobre o que pode ser feito para melhorar a qualidade de vida da nossa população, destacando a importância da prevenção”, explica Maurizio Borgatta, Diretor-Geral da GSK em Portugal.
Espera-se que esperança média de vida aumente 4,4 anos até 2040, quando comparada com a de 2016, segundo o Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde (IHME), sendo que a tendência é para que a proporção de população envelhecida continue a aumentar ao longo do tempo.
O envelhecimento saudável e uma longevidade com qualidade são fatores críticos para o progresso social e económico das nações. A vacinação tem, para isso, um papel fundamental, ao contribuir para a proteção da população mais vulnerável. Ao reduzir ou eliminar doenças infeciosas graves, as vacinas são consideradas um dos avanços mais importantes da medicina moderna e uma das intervenções de saúde pública mais custo-efetivas. Efetivamente, mais de 1,5 milhões de mortes poderiam ser evitadas melhorando a cobertura de vacinação global, apontam os dados apurados pela Vaccines Europe. Estima-se, ainda, que a imunização salve até 5 milhões de vidas em todo mundo, por ano. Atualmente, as vacinas protegem as pessoas de 17 doenças ao longo da sua vida, para que possam viver mais e com melhor qualidade.
Os mesmos dados indicam que, 1 euro investido na vacinação de adultos acima dos 50 anos, tem um impacto positivo de 4 euros na economia, durante o período de vida restante dos mesmos. Além disto, vacinar um indivíduo contra até 17 doenças ao longo da sua vida tem um custo estimado de 3,395€ (incluindo custos administrativos), um custo muito inferior ao da maioria das intervenções preventivas secundárias feitas de forma massiva.