Cruz Vermelha Portuguesa integra missão da Federação Internacional na resposta humanitária em Moçambique
Verificam-se mais de 100 mil casas completamente destruídas, após a passagem do ciclone Freddy, e ainda quase 28 mil pessoas que já contraíram cólera, com mais de 120 mortos registados até ao presente.
A Cruz Vermelha Portuguesa tem trabalhado em estreita colaboração com as organizações da Cruz Vermelha de todo o mundo que, juntas, continuam a identificar as necessidades mais prementes das populações e a prestar apoio no terreno. Esta missão da CVP vem reforçar o apoio internacional da organização em Moçambique em momentos de elevada vulnerabilidade, onde se revela emergente uma resposta de assistência humanitária.
O ciclone Freddy, que atingiu Moçambique pela primeira vez no dia 24 de fevereiro e registou um segundo embate a 11 de março, é já considerado o mais duradouro alguma vez registado no planeta, sendo descrito como “fora da norma” pelos meteorologistas.
A passagem do ciclone agravou ainda mais a situação do país, que registou chuvas intensas no início de fevereiro, causando inundações em algumas regiões como Maputo, Gaza e Inhambane, que afetaram cerca de 800 mil pessoas. Para além deste rasto de destruição, Moçambique atravessa um surto de Cólera em Niassa, Tete, Zambézia, Sofala, Maica, Gaza, Inhambane, Zambézia e Cabo Delgado, o que vem criar mais desafios na gestão de circuitos de higiene e água potável junto da população.