1 em cada 3 pessoas vai ter Zona ao longo da vida
Segundo o estudo “Vacinação na Idade Adulta e Envelhecimento Saudável: o que sabemos sobre a Zona?”, uma iniciativa da GSK e da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF) realizada em 2022, 53% da população portuguesa com mais de 50 anos não conhece os fatores de risco associados à doença, 16% não conhecem os sintomas e 28,6% não sabem qual é a faixa etária mais vulnerável ao seu aparecimento.
“A Semana Mundial de Sensibilização para a Zona é uma iniciativa global que pretende contribuir para o aumento da literacia da população portuguesa relativamente a este problema. O objetivo passa por sensibilizar a população em maior risco, nomeadamente todas as pessoas com mais de 50 anos e doentes imunocomprometidos, sobre os riscos, o impacto e os comportamentos a adotar para uma melhor qualidade de vida, incentivando sempre a procura de mais informação junto dos profissionais de saúde”, afirma Teresa Branco, Médica Internista do Hospital Fernando Fonseca.
“Com esta iniciativa pretendemos alertar e informar a população, em particular aqueles que têm mais de 50 anos, para a importância de conhecer a Zona e os seus sintomas, que podem ser altamente incapacitantes e ter um enorme impacto na qualidade de vida. Nesta Semana de Sensibilização para a Zona queremos incentivar os portugueses a procurar saber mais sobre a doença, falando com o seu médico, de modo a evitar as consequências muito debilitantes que esta infeção pode ter”, explica Neuza Teixeira, Diretora Médica da GSK Portugal.
A Zona, também conhecida por Cobrão ou Herpes Zoster, é uma doença causada pela reativação do vírus varicela-zoster. Depois de uma pessoa contrair varicela, habitualmente durante a infância, o vírus permanece adormecido no corpo desta durante toda a vida, não causando normalmente quaisquer sintomas. Contudo, com o aumento da idade, o sistema imunitário enfraquece naturalmente, o que pode permitir que o vírus varicela-zoster se reative, causando Zona.
Inicialmente, a doença pode manifestar-se através da sensação de formigueiro ou dor numa área da pele, de dor de cabeça ou mal-estar geral. Tipicamente, surge ainda, alguns dias mais tarde, uma erupção cutânea (vesículas ou bolhas) apenas de um lado do corpo, mais frequentemente no peito, abdómen ou rosto, podendo também estar presentes em qualquer parte do corpo. Normalmente, os sintomas melhoram após algumas semanas, mas alguns doentes podem sofrer complicações. A complicação mais comum da Zona (30 % dos casos) é a Nevralgia Pós-Herpética (NPH), caracterizada por uma dor incapacitante que pode durar de 3 a 6 meses, podendo em alguns casos persistir durante vários anos. A NPH pode causar ansiedade, depressão e insónia. Outras complicações podem incluir alterações da pele, envolvimento dos olhos e problemas de audição.
Para mais informações, consulte o seu médico. Poderá também aceder a www.porumavidainteirapelafrente.pt.