Projeto cofinanciado pela União Europeia

Parceria euro-asiática ultima em Coimbra modelo educativo para acompanhar à distância cidadãos com doença crónica

Especialistas de instituições de quatro países (Bangladesh, Finlândia, Portugal e Vietname) estão, durante esta semana, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), a concluir um manual que orientará a implementação de um modelo educativo pensado para capacitar estudantes asiáticos de áreas da saúde para o uso de tecnologias no acompanhamento à distância de pessoas com doença crónica.

Este manual, assim como um conjunto de seis artigos científicos que espelham os resultados de estudos empíricos feitos com grupos de alunos de Enfermagem e de Medicina daqueles dois países asiáticos – a publicar em revistas com fator de impacto –, fazem parte de um trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito do projeto “DigiCare - Educating students for digitalized health care and coaching of their patients”.

Cofinanciado pela União Europeia, o projeto é coordenado pela Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere (Finlândia), com a coliderança da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) e a participação de mais cinco instituições: duas do Vietname (Hanoi Medical University e Nam Dinh University of Nursing) e três do Bangladesh (City Medical College & Hospital, Khulna City Medical College & Hospital e Universal Medical College and Hospital).

De acordo com Pedro Dinis Parreira, docente da ESEnfC e investigador na Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E), por estes dias, os parceiros do projeto DigiCare estão «a terminar os capítulos do handbook (manual) que funcionará como modelo orientador para quem quiser implementar o projeto no seu país ou na sua academia».

Paralelamente, está prevista a publicação de «seis artigos em revistas com fator de impacto, para facilitar a disseminação do projeto», dando-lhes «mais credibilidade» e transformando o modelo Digicare, já criado, «numa ferramenta pedagógica com aceitação por parte da comunidade científica», explica Pedro Dinis Parreira.

Segundo o professor coordenador da ESEnfC, um «objetivo paralelo do projeto DigiCare consistirá em «aumentar a satisfação dos pacientes, usando as tecnologias da digitalização como parte de seu tratamento», o que irá encurtar tempos de reposta, evitando inconvenientes da ida a uma consulta.

Os protagonistas desta parceria euro-asiática estão, ainda, a preparar uma campanha mediática para divulgação do projeto, que pretendem que faça parte do maior número possível de currículos escolares.

Os protagonistas desta parceria euro-asiática estão, ainda, a preparar uma campanha mediática para divulgação do projeto, que pretendem que faça parte do maior número possível de currículos escolares.

Este projeto pretende, também, potenciar a colaboração da Comunidade Europeia (DigiNurse Community) na melhoria dos programas de apoio à prática clínica nas diferentes regiões através do uso da digitalização.

 

Fonte: 
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)