Jovens portugueses são os que, na Europa, fazem mais planos para ter filhos
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Os inquiridos portugueses voltam a destacar-se, no conjunto de todos os europeus, como aqueles mais recetivos à realização de tratamentos de fertilidade no caso de dificuldade em conceber naturalmente: 8 em cada 10 jovens não hesitariam em fazê-lo, um valor 7 pontos percentuais mais alto que os jovens europeus no seu conjunto.
E o que valorizam estas novas gerações quando se trata de constituir família? Em Portugal, a saúde física e emocional vem em primeiro lugar para os millennials (98%) e geração Z (97%), em segundo lugar, terem o parceiro certo (97% em ambas as gerações) e, em terceiro lugar, terem um emprego satisfatório e estável (96% nos millennials; 97% na geração Z).
O inquérito quis ainda saber se os jovens tinham alguém ao seu cuidado, com 34% dos europeus a responderem de forma afirmativa. Uma percentagem que, em Portugal, não vai além dos 26%, o que nos torna, de entre os 10 países europeus, o segundo onde menos jovens são cuidadores informais, bem distante da Noruega (51%) ou da França (43%), os dois países onde esta é uma maior realidade.
Para aqueles que assumem a tarefa de cuidador informal, o inquérito revela ainda que o mais importante para o desempenho dessa tarefa é a compreensão e a flexibilidade laboral (73%), valor que volta a colocar os jovens cidadãos nacionais à frente dos restantes europeus (59%). Por cá, destaca-se ainda a necessidade de apoio material/financeiro (58%) e de apoio psicológico (48%).
Outros dados deste estudo revelam ainda que, por exemplo, penas 21% dos jovens em Portugal têm filhos, menos 12 pontos percentuais que os jovens europeus no seu conjunto. Por geração, quase 30% dos millennials portugueses têm filhos.
Ao nível da saúde física 55% dos jovens portugueses consideram-se bem, um valor de 6 pontos percentuais abaixo do conjunto dos jovens europeus. No entanto, no que diz respeito à saúde mental o cenário é um pouco diferente: menos de metade (48%) dizem ter boa saúde emocional, valor que cai para 42% no caso da geração Z.