Estudo de prevalência da asma em Portugal arranca em oito municípios do país
A iniciativa, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS), da Universidade do Minho (UMinho), do Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) e da AstraZeneca, teve início em 2021, em Matosinhos, como projeto piloto, e posteriormente na zona do Alto Minho, chegando agora a mais treze Unidades de Saúde dos municípios de Cascais, Lisboa, Mafra, Palmela, Tomar, Torres Vedras, Sesimbra e Sintra, mas passará por todo o País.
A implementação do estudo irá decorrer em todo o território continental, em articulação com médicos de 38 unidades de saúde dos cuidados de saúde primários de todo o país e contará com uma unidade móvel. Após os telefonemas iniciais para convite à participação no estudo, e que já estão a decorrer, nas fases seguintes serão feitas avaliações clínicas por telefone e presenciais na unidade móvel, junto a cada um dos Centros de Saúde participantes. Nesta região, está prevista a avaliação por telefone de 2801 pessoas, avaliação na unidade móvel de 679 pessoas e a caracterização de 172 doentes com asma. No total do estudo, a nível nacional, serão avaliadas 7500 pessoas por telefone, 1800 pessoas na unidade móvel e caracterizados 460 doentes com asma.
Prevê-se que o trabalho de campo, nesta região, esteja concluído no final de 2022 e a conclusão do estudo, na sua totalidade, em 2023. A supervisão do registo e análise dos dados, interpretação dos resultados e respetiva divulgação, com total independência científica, estará a cargo do ICVS/UMinho e do CINTESIS/FMUP. A AstraZeneca será responsável pela definição da estrutura, o enquadramento e a robustez necessária à realização do estudo, com vista à mobilização dos peritos, investigadores e departamentos técnicos adequados. O EPI-ASTHMA conta ainda com uma Comissão Científico-Estratégica, da qual fazem parte o Prof. Jaime Correia de Sousa (ICVS/UMinho), o Prof. João Fonseca (CINTESIS/FMUP) e a Dra. Filipa Bernardo (AstraZeneca).