Cancro Colorretal: Sintomas, Diagnóstico e Tratamento
Ainda que seja dos cancros mais mortais, caso seja detetado precocemente tem uma elevada probabilidade de sucesso. Daí ser muito importante que as pessoas entre os 50 e os 74 anos – faixa etária com maior incidência de casos – realizem rastreios com pesquisa de sangue oculto nas fezes, de 2 em 2 anos, ou, se usando a colonoscopia, será de 5 em 5 anos a sua repetição, em condições standard.
Ao contrário do que acontece com muitas doenças, numa fase inicial, o cancro colorretal pode não manifestar quaisquer sintomas. Mais uma vez, este contexto realça a importância de fazer o rastreio regularmente, para identificação e remoção de lesões ainda benignas (pólipos) ou diagnóstico precoce.
Como detetar?
Na ausência de sintomas, a forma mais eficaz de detetar precocemente este tipo de cancro é através do rastreio. Assim, é possível melhorar significativamente o prognóstico. O rastreio é, por isso, recomendado a pessoas entre os 50 e os 74 anos, assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorretais, com doença inflamatória intestinal (exemplo: colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorretal ou adenoma (pólipos).
A Campanha de Sensibilização promovida pelo Grupo Ageas Portugal, Médis, Fundação Ageas e Europacolon, tem como objetivo incentivar os portugueses a fazer o rastreio. Ao contrário do que se possa pensar, o processo é simples, rápido e, neste caso, gratuito. Para realizar o rastreio as pessoas devem inscrever-se em grupoageas.pt/cancrocolorretal, dirigir-se a um dos laboratórios/postos de colheita informados na mesma página - Redes Germano de Sousa e Unilabs - e solicitar um kit. A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respetivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado.
Quanto mais cedo for detetado, maior probabilidade existe de o tratamento necessário ter um resultado benéfico. Ainda assim, a eficácia dependerá de vários fatores, como o estadiamento da doença (ou seja, o grau de compromisso da doença a nível local, regional e à distância) e o estado geral do doente, incluindo outras doenças que possa ter.
Quais os sintomas?
Alguns dos sintomas mais frequentes são a perda de sangue nas fezes (que nem sempre é visível a olho nu), alteração do padrão habitual do funcionamento do seu intestino, dor de barriga, cansaço fácil e fadiga, e perda de peso não intencional. Nestes casos, é urgente o aconselhamento médico e a realização de colonoscopia total.
Como tratar?
O plano de tratamento é determinado por uma equipa multidisciplinar, constituída por oncologista, gastrenterologista, radiologista, cirurgião, radioterapeuta, patologista entre outros especialistas. No cancro colorretal, o tratamento envolve quase sempre cirurgia e, quando necessário, os tratamentos de radioterapia e/ou quimioterapia podem ser feitos antes ou depois da cirurgia.
A prevenção e promoção de saúde é cada vez mais importante para evitar determinadas doenças e garantir uma melhor qualidade de vida. Por este motivo, é importante que os portugueses se mobilizem e adiram a esta campanha, fazendo a inscrição em grupoageas.pt/cancrocolorretal até ao dia 13 de maio. Pode fazer a entrega da amostra num dos laboratórios ou postos de colheita aderentes, até 31 de maio, de norte a sul do país.
Mais do que sensibilizar para um dos cancros mais mortais, o principal objetivo de todos os envolvidos é salvar vidas.