Quebrar o tabu e a vergonha ligados à Incontinência Urinária

Movimento pela Continência e Disfunção Pélvica cria páginas nas redes sociais para apoiar pessoas com incontinências

A propósito do Dia Mundial da Incontinência Urinária, que se assinala esta segunda-feira, 14 de março, o Movimento Continência e Disfunção Pélvica anuncia o lançamento oficial da sua página na rede social Facebook. A criação deste movimento tem como objetivo dar visibilidade aos problemas associados à falta de continência e disfunção do pavimento pélvico, qualquer que seja a sua etiologia, atuando na conscientização, defesa e ação.

“A incontinência tem consequências absolutamente devastadoras para a vida dos afetados, que muitas das vezes não pedem ajuda por vergonha”, alerta Joana Oliveira, presidente do movimento. “A nossa missão passa por contribuir para a melhoraria das condições de vida dos doentes que sofram de incontinência e disfunções do pavimento pélvico, nomeadamente no que se refere à integração social e comunitária”, acrescenta.

Criar visibilidade para os problemas associados à perda de continência e disfunção do pavimento pélvico, encorajando o debate público e aberto e a quebra de estigma e tabus associados a estas doenças são assim os principais objetivos do movimento, que se estreia agora nas plataformas online, de forma a chegar a mais doentes.

"Queremos ser a voz dos doentes e ser ouvidos pela sociedade e pelos poderes políticos, incentivando ainda à alteração da lei de incapacidade”, reforça Joana Oliveira.

A nível mundial, mais de 200 milhões de pessoas são afetadas por incontinência urinária, tendo esta patologia sido identificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um problema de saúde pública. Ainda assim, durante a pandemia, a incontinência urinária foi classificada como uma patologia de baixa prioridade, o que afetou diretamente os diagnósticos e o tratamento desta patologia.

Segundo defende o movimento, a solução para contrariar os efeitos da pandemia passa agora por quebrar o tabu e a vergonha ligados a este problema, incentivando os doentes a consultar o médico. É crucial alertar a população para as consequências da incontinência urinária quando não é diagnosticada e devidamente tratada. Esta tem tratamento em 85% dos casos”, explica a presidente do movimento.

 

 

 

 

Fonte: 
Hill+Knowlton Strategies Portugal
Nota: 
As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião do seu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista.
Foto: 
Movimento pela Continência e Disfunção Pélvica