Uso excessivo pode vir a prejudicar a alimentação das gerações futuras

Estudo comprova riscos do excesso de suplementação para o futuro da humanidade

Atualmente, os suplementos, como os multivitamínicos, estão em alta. Basta entrar numa farmácia para ver as prateleiras recheadas com as mais diversas embalagens com conteúdos voltados para diferentes finalidades. A grande maioria não necessita de receita para ser adquirida, e muitas pessoas decidem acrescentar esses suplementos nas suas rotinas devido ao poder de influência que a internet tem.

Porém, qual é a real importância da suplementação, e como o seu excesso pode vir a afetar o ser humano? Para responder esses questões, o neurocientista Fabiano de Abreu Agrela desenvolveu, em setembro de 2021, o estudo científico intitulado "Nutrição em vão", com o objetivo de compreender se o ser humano está a consumir uma quantidade maior de nutrientes sem necessidade, e qual será o impacto disso no futuro.

O trabalho elaborado por Agrela, que também é biólogo, possui formação em neuropsicologia e especialização em nutrição clínica, explica que organismo humano está acostumado a armazenar nutrientes para uso posterior, e que a tecnologia tenha avançado com a suplementação, o seu uso excessivo pode vir a prejudicar a alimentação das gerações seguintes, dentro do conceito da epigenética, alterando no DNA a condição de armazenamento colocando em risco a humanidade quando houver escassez de alimentos. 

O estudo surgiu a partir de uma inquietação do autor, que se questionou, baseado no alto uso de suplementação atual, como o organismo humano irá se adaptar caso aconteça uma escassez de alimentos devido ao crescimento populacional. O trabalho, aprovado pelo Comitê do Núcleo de Pesquisa Institucional do Centro Universitário de Itajubá - FEPI e publicado na Revista Científica Universitas, publicação digital da instituição, traz um questionamento progressista acerca de algo tão apreciado ultimamente.

 

 

 

 

Fonte: 
MF Press Global
Nota: 
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Pixabay