Agendamento da vacina alargado para jovens dos 12 aos 17 anos
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Esta decisão, referiu Graça Freitas, teve que ver com o facto de haver menos inscritos do que os desejados nestas faixas etárias.
Em entrevista à RTP, a Diretora Geral da Saúde, referiu que apesar de existirem mais de 160 mil destes adolescentes inscritos é preciso mais. “No total são cerca de 410 mil. Foi um autoagendamento, apesar de tudo, positivo, mas é preciso expandi-lo e depois haverá outras metodologias para continuar a captar estas pessoas", explicou.
Segundo avançou, os jovens que se inscrevam nos próximos três dias podem ser vacinados no fim de semana de 28 e 29 de agosto.
Entre dia 21 e 22 de agosto, ou seja, no próximo fim de semana vão começar a ser vacinados os primeiros utentes dos 12 aos 15 anos de idade que na semana passada agendaram para estes dias.
No entanto, a modalidade “Casa aberta” mantem-se para essa mesma faixa etária.
A partir de 22 de agosto, o autoagendamento ficará disponível para todos os utentes com idade igual ou superior a 16 anos, que podem fazer a marcação através do 'site'.
No que respeita às segundas doses de vacina para os menores entre 12 e 15 anos, estão vão ser administradas nos fins de semana de 11/12 e 18/19 de setembro, para que processo de vacinação desta faixa etária fique concluído antes do início do ano letivo.
A recomendação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para a vacinação universal das crianças e jovens entre os 12 e os 15 anos foi conhecida no passado dia 10 de agosto, deixando assim de ficar circunscrita a situações específicas, como os casos em que existam doenças de risco para a covid-19.
Graça Freitas pede que pais tenham confiança na vacina
Em entrevista à RTP, Graças Freitas admitiu que “não há risco zero” e há “algumas reações adversas”, mas sublinhou que, no caso dos adolescentes, esses riscos (especificamente de miocardites e pericardites) são “extremamente raros” e têm “uma evolução benigna”, de acordo com os dados e a experiência já disponíveis.
Assim a responsável da DGS apelou aos pais que tenham confiança na vacina. “Neste momento, podemos dizer com confiança que o benefício supera as reações adversas”, frisou.
“Nenhum de nós tem imunidade se não contrair a doença ou se não se vacinar. E é preferível ser vacinado do que contrair a doença”, sublinhou