Benefícios das vacinas de mRNA superam riscos cardíacos raros, diz OMS
Em comunicado, a OMS refere que os relatos de duas condições raras – miocardite e pericardite - ocorreram tipicamente poucos dias após a vacinação, sobretudo entre os homens mais jovens e após a inoculação da segunda dose da vacina.
"Casos muito raros de miocardite e pericardite foram observados após a vacinação com as vacinas de mRNA", disse, referindo-se às duas vacinas que utilizam esta tecnologia, pela Pfizer-BioNTech (PFE). N), (22UAy.DE) e Moderna (MRNA. O).
Os dados disponíveis sugeriam que a miocardite e a pericardite após a vacinação eram "geralmente leves", repondendo a tratamentos como repouso ou anti-inflamatórios não esteroides, referiu a OMS. "O acompanhamento está em curso para determinar os resultados a longo prazo", acrescentou.
"Os indivíduos vacinados devem ser instruídos a procurar cuidados médicos imediatos se desenvolverem sintomas indicativos de miocardite ou pericardite, como dor no peito persistente, falta de ar ou palpitações após a vacinação", sublinhou em comunicado.
Na sexta-feira, o regulador europeu do medicamento disse ter encontrado uma possível ligação entre inflamações cardíacas muito raras e as vacinas da Pfizer-BioNTech e Moderna. No entanto, também sublinhou que os benefícios das mesmas superaram quaisquer riscos.