Instituto Ricardo Jorge reforça vigilância genómica do SARS-CoV-2 em Portugal

De acordo com a nota divulgada pelo INSA, esta nova estratégia vai permitir “uma melhor caracterização genética do SARS-CoV-2, uma vez que os dados serão analisados continuamente, deixando de existir intervalos temporais entre análises, os quais eram dedicados essencialmente a estudos específicos de caracterização genética solicitados pela Saúde Pública”.
A identificação mais atempada de variantes genéticas que estejam a emergir no país e monitorização contínua da prevalência das várias variantes em circulação, que permitirão um “apoio mais robusto e atempado à tomada de decisão em Saúde Pública”, são apontadas como as grandes mais-valias da nova abordagem do INSA.
O INSA procederá à sequenciação de mais de 500 amostras positivas de SARS-CoV-2 por semana, “sendo este o número considerado como ideal pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças para um sistema de vigilância genética robusto”.