Campanha mostra que os doentes com Esclerodermia são muito mais do que a sua doença

A Esclerodermia é uma doença reumática autoimune crónica e rara que afeta o corpo através do endurecimento do tecido conjuntivo. A pele e os órgãos internos podem ser danificados por esta doença. É uma doença potencialmente fatal e atualmente não existe cura. No entanto, estão disponíveis tratamentos com sucesso para órgãos individuais.
“O diagnóstico precoce é vital. Se sofrer de refluxo, se tiver os dedos inchados e as mãos mudarem de cor, não hesite em contactar o seu médico!”, escrevem em comunicado.
Por outro lado, alerta que a patologia “pode aparecer em qualquer idade”, mas é mais frequente em mulheres entre os 30 e 50 anos de idade.
"A falta de consciência e compreensão entre os profissionais de saúde leva a um diagnóstico tardio, o que pode ter consequências graves e potencialmente fatais para as pessoas com Esclerodermia. É vital que as pessoas com Esclerodermia sejam identificadas o mais cedo possível, para que possam receber o tratamento e cuidados adequados", disse Sue Farrington, Presidente da FESCA.
Este ano, o tema da campanha de sensibilização da FESCA, é reconhecer que a pessoa com Esclerodermia é muito mais do que a doença.
"Esta é uma doença que necessariamente orientou o seu percurso de uma forma diferente, mas é essencial valorizar e concentrar-se no que é positivo, desligar-se do que não pode ser feito, mas sempre numa perspetiva positiva, construtiva e até mesmo de superação", disse Helena Gaspar, paciente de Portugal.
Um vídeo, e outros materiais gráficos fazem parte da campanha e serão partilhados por 26 associações membros em 20 países, para aumentar a sensibilização e compreensão de toda a sociedade, nomeadamente autoridades e instituições nacionais e internacionais.