Novos medicamentos genéricos podem gerar poupança de ais de 320 milhões de euros nos próximos três anos

Só este ano, a dispensa de medicamentos genéricos em ambulatório já permitiu poupar mais de 180 milhões de euros, de acordo com o contador das poupanças disponível no site desta associação. Em 2020, um ano marcado pela pandemia da COVID-19, os medicamentos genéricos geraram uma poupança de 462 milhões de euros ao Estado e às famílias portuguesas, o que a presidente da APOGEN considera ser “uma ajuda muito grande à sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e das famílias”.
Numa altura em que a associação completa 18 anos de crescimento em Portugal, a presidente realça os principais resultados do trabalho desenvolvido: “O investimento nos medicamentos genéricos e biossimilares contribuiu para que fosse possível alocar mais recursos ao dispor do SNS, criar mais postos de trabalho e contribuir para a economia, nomeadamente através da exportação”. Só no ano passado, a exportação de medicamentos produzidos em Portugal representou 1,5 mil milhões de euros.
Perante estes números, a presidente sublinha que o “Governo deve estar ao lado daqueles que criam mais-valias e facilitam uma gestão equilibrada dos seus recursos”. A APOGEN acrescenta, ainda, que “o acesso a cuidados de saúde, através da maior penetração dos medicamentos genéricos e biossimilares no mercado, é um importante indicador de desenvolvimento económico e social da sociedade, e tal é uma realidade nos países mais ricos da Europa, os quais têm todos uma elevada quota de mercado destas soluções terapêuticas”.
Sob o lema “18 anos ao lado dos portugueses para mais acesso e melhor saúde”, a APOGEN assinala um percurso que contribuiu para o aumento da confiança dos portugueses nestas soluções terapêuticas e permitiu um maior acesso a medicamentos mais acessíveis, com inquestionável qualidade, eficácia e segurança.