Idade e a presença de doenças de risco irá determinar a prioridade na vacinação

De acordo com nota publicada pela DGS, “concluída a primeira fase deste plano, a norma passa a estabelecer apenas mais uma fase (fase 2), que define duas estratégias distintas: a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou morte”.
Assim, entre as doenças incluídas na próxima fase de vacinação estão a diabetes, obesidade grave (IMC = 35kg/m2), doença oncológica ativa, pessoas em situação de transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves (como as doenças neuromusculares) e as doenças mentais.
“As pessoas que recuperaram de infeção por SARS-CoV-2 há pelo menos seis meses podem ser vacinadas contra a Covid-19 nesta fase, de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”, esclarece a autoridade de saúde. Acima dos 60 anos, “a vacinação será feita com apenas uma dose, independentemente da vacina”.
A norma refere ainda quais os métodos de agendamento e convocatória para vacinação, quer as pessoas sejam ou não seguidas pelo Serviço Nacional de Saúde.
“O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a Covid-19. Os objetivos são salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos por Covid-19 e da redução dos surtos, sobretudo nas populações mais vulneráveis, e preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado”, sublinha a DGS.