Vacina da Pfizer é menos eficaz contra a variante sul-africana da Covid-19
Este estudo da Universidade de Telavive e da Clalit, a principal equipa de cuidados de saúde do país, comparou 400 pessoas não vacinadas que contraíram a Covid-19 com outras 400 pessoas que foram parcial ou totalmente vacinadas e que também contraíram a infeção.
Entre as 150 pessoas que receberam as duas doses necessárias da vacina da Pfizer/BioNTech, "a taxa de prevalência (da variante sul-africana) foi oito vezes maior do que nas pessoas não vacinadas", refere o estudo.
"Isto significa que a vacina Pfizer/BioNtech, embora muito protetora, provavelmente não oferece o mesmo nível de proteção contra a variante sul-africana do coronavírus" como contra as outras variantes do vírus.
"A variante sul-africana é capaz, em certa medida, de promover a proteção da vacina", disse Adi Stern, professor da Universidade de Telavive e coautor do estudo.
Dois estudos publicados em fevereiro no New England Journal of Medicine, conduzidos pelos laboratórios Pfizer/BioNTech e Moderna, mostraram uma menor presença de anticorpos na sequência da vacinação em pessoas infetadas com a variante sul-africana, indicando uma menor proteção.
No entanto, segundo Adi Stern, dado o “baixo número de pessoas infetadas” pela variante sul africana, esta análise não é conclusiva.