Caso de estudo de Oftalmologia foi ponto de partida

Bayer, APAH e Nova Health & Analytics promovem estudo sobre Eficiência no Bloco Operatório

A Bayer, a Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) e a Nova Health & Analytics promoveram um estudo sobre Eficiência Operacional no Bloco Operatório, explorando o caso da oftalmologia como possível exemplo de inovação para a melhoria de eficiência. O objetivo foi identificar barreiras e discutir modelos de inovação que permitam otimizar a eficiência no Bloco Operatório. Os caminhos apontados passam, entre outros, pela necessidade de existir maior autonomia das entidades hospitalares, bem como uma visão integrada da gestão do Bloco Operatório.
O estudo seguiu a metodologia de Design Thinking (inspiração, geração de insights, ideação e modelo de implementação) e contou com a participação de 20 administradores hospitalares e clínicos, integrando visões, experiências e expetativas distintas. A investigação procurou identificar como é que a Oftalmologia pode contribuir em termos de eficiência e inovação no Bloco Operatório (BO). Foram indicadas como prioridades a melhoria dos processos de agendamento, o controlo da disponibilidade para intervenções específicas e a diminuição de carga burocrática.
 
Por último, foram exploradas opções de inovação no processo, nomeadamente no local de administração de injeções intravítreas, e onde se concluiu que alterar o local de administração destas injeções do BO para uma sala limpa ou para uma unidade móvel seriam formas de otimizar a eficiência deste procedimento. Metade dos participantes no estudo considerou que a utilização de salas limpas permitiria reduzir o tempo do doente no hospital, agilizar o processo e libertar o BO para outro tipo de cirurgias, e 43% defendeu o uso de unidades móveis, que possibilitam a prestação de cuidados de saúde de proximidade e a libertação do BO e das outras salas para procedimentos mais complexos.
 
O estudo identifica ainda momentos concretos (espaços de oportunidade) que devem ser alvo de melhorias subsequentes, como por exemplo os momentos de admissão e alta do doente ou a passagem de turnos. A autonomia das entidades hospitalares, o desenvolvimento de uma ferramenta evolutiva de uniformização da informação, a implementação de Unidades Móveis, como alternativa ao aluguer de espaços em instituições privadas, e uma visão integrada da gestão do BO são as soluções propostas para a implementação de medidas futuras. Estas medidas passariam por reforçar a autonomia das instituições, garantir um planeamento adequado da organização, reforçar a gestão intermédia, desenvolver uma cultura de gestão por resultados e implementar, através de enquadramento legislativo, o reconhecimento do mérito e a avaliação pelo desempenho.

Os resultados completos do estudo foram publicados na Revista Gestão Hospitalar e podem ser consultados aqui.

Fonte: 
Hill+Knowlton Strategies Portugal
Nota: 
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Foto: 
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