Especialistas alertam para o aumento de casos de olho seco associados ao atual contexto sanitário

Além disso, um estudo recente desenvolvido por especialistas do Centro de Investigação e Educação Ocular (CORE)1 nos EUA observou que a utilização generalizada de máscaras faciais, embora essencial para a prevenção da transmissão do coronavírus, também aumenta os casos de secura e irritação ocular, ao orientar o ar para cima (em direção para os olhos) e secar a sua superfície.
O olho seco é uma das síndromes oculares mais usuais em Portugal. Esta condição ocular aparece como consequência da falta de lágrimas ou má qualidade das mesmas. Trata-se de uma síndrome crónica que afeta a superfície ocular por não estar devidamente hidratada.
É necessário prestar atenção aos sintomas do olho seco, tais como vermelhidão ocular, irritação ocular, comichão ou picada, encandeamento ou visão desfocada. Os peritos recomendam que, com o surgimento de novos hábitos, como o uso generalizado de máscaras, deve haver uma maior proteção dos olhos e tratamento contra a secura e irritação a longo prazo.
Neste sentido, e com o objetivo de sensibilizar o público para os cuidados da saúde ocular, a Alcon Portugal lançou a campanha "Sorria com o olhar" (www.sorriacomoolhar.pt), que visa transmitir uma mensagem positiva, apesar da pandemia, encorajando as pessoas a cuidar dos seus olhos e salientando a importância de utilizar lágrimas artificiais, que ajudam a aliviar os sintomas de olho seco, e consequentemente, melhorar a sua qualidade de vida.
Conselhos para reduzir o risco de olho seco durante a pandemia:
1. Optar por utilizar máscaras com fio nasal flexível, prestando atenção à forma do mesmo para evitar que o ar seja dirigido para os olhos.
2. Fazer pausas do uso de máscara sempre que a situação o permita.
3. Aplicar periodicamente gotas lubrificantes nos olhos para manter a hidratação e proporcionar um alívio duradouro.
4. Realizar exercícios de piscar os olhos, de vez em quando.