Enfermeiros desenvolvem anticorpos após primeira toma da vacina contra a Covid-19

Dividido em quatro fases, este estudo vai acompanhar os participantes durante um período mínimo de um ano. O grupo foi testado previamente antes de administrada a vacina, sendo que um elemento foi afastado do estudo por apresentar resultados inconclusivos.
A segunda fase do estudo decorreu 16 dias depois do grupo ter sido vacinado. Nesta data apenas dois participantes foram testados e foi possível confirmar já a presença de anticorpos. Os restantes foram avaliados no 21º dia após a administração da vacina, “sendo que todos os indivíduos apresentaram apenas IgG.”
“Trata-se de um estudo observacional com uma amostra pequena em que o período do estudo está a decorrer. Os testes dão apenas uma análise qualitativa da presença de anticorpos e não se sabe se estes indivíduos vão manter os resultados e se são consistentes ao fim do período mínimo de estudo, daí a importância de se monitorizar”, pode ler-se no estudo.
O grupo volta a ser testado 21 dias após a administração da segunda dose da vacina e, depois da vacinação completa, com uma periodicidade de 2 em 2 meses durante um período mínimo de 1 ano.
“Importa salientar que, 21-24 dias após a administração da primeira dose da vacina COMIRNATY®, 10 indivíduos (100%) que continuaram no estudo desenvolveram anticorpos contra o antigénio S do vírus SARS-Cov-2, apresentando IgG”, pelo que os autores consideram “importante a administração da segunda dose da vacina COMIRNATY ® de forma a manter a resposta imunitária”. “Este estudo observacional veio comprovar a eficácia da vacina COMIRNATY® de forma rápida e consistente através da produção de IgG (anticorpos para a proteína S do SarsCoV2) em 10 indivíduos que tomaram a 1º dose da vacina da Pfizer”, concluem.