Centros de Saúde não sabem o que fazer com doentes que não têm médico de família
Segundo o Jornal de Notícias (JN), que avançou com esta informação, já está a ser feita uma validação das listagens onde constam os nomes dos utentes com mais de 50 anos que fazem parte do grupo de risco por terem doença coronária, insuficiência cardíaca, insuficiência renal e doença pulmonar obstrutiva crónica.
No entanto, adianta o mesmo jornal, Diogo Urjais, presidente da associação que representa as unidades de saúde familiares (USF-AN), salienta que os centros de saúde não sabem como é que os utentes sem médico de família serão convocados e que não foi ainda transmitida a informação onde será feita a vacinação. Ou seja, tanto utentes como profissionais não sabem ainda para onde é que se tem que deslocar em virtude das especificidades de armazenamento e aproveitamento das doses da vacina da Pfizer.
Por outro lado, acrescenta a publicação, há ainda a situação dos doentes que são seguidos no privado e que necessitam de apresentar nos centros de saúde uma declaração do seu médico que comprava uma patologia que os coloca no grupo de risco. Porém, Diogo Urjais frisa que não se sabe quem é que vai validar esses mesmos atestados.