Variante britânica corresponde a 30% dos casos de infeção na região de Lisboa e Vale do Tejo

Segundo a publicação, a comunidade científica acredita que o aumento de casos na região pode assim ser justificado, em parte, pela nova variante. No total, em Portugal a sua prevalência já é de 18,5%, segundo dados enviados ao jornal, do estudo do Instituto Ricardo Jorge, sobre a propagação desta mutação em território português.
O trabalho em questão, que teve por base resultados do laboratório Unilabs, revela que na primeira semana em que o estudo arrancou (fins de novembro de 2020), a variante britânica representava 5,8% dos casos testados pela empresa. Um valor que aumentou para 13% na segunda semana de janeiro e agora, se fixa em 18,5%.
Assim, adianta o ‘Expresso’, mantendo o ritmo de crescimento semanal a rondar os 70%, esta variante pode passar a corresponder a 60% dos casos no início do próximo mês.
“A nossa investigação indica que esta altamente transmissível variante está muito espalhada e o aumento da sua frequência reforça a necessidade de aplicar medidas robustas de saúde pública para mitigar o impacto da covid-19 em termos de hospitalizações e óbitos”, alerta a equipa de investigação, citada pelo jornal.