Combate à pandemia

Metade das Estruturas de Apoio de Retaguarda já acolhem doentes

As 19 Estruturas de Apoio de Retaguarda, criadas no âmbito do combate à pandemia já estão operacionais e, de acordo com Ministério da Administração Interna (MAI), já estão a acolher doentes. Segundo nota deste ministério, estas unidades têm uma capacidade máxima instalada para 1.950 utentes.

Segundo o MAI há uma Estrutura de Apoio de Retaguarda em Vila Maior – Santa Maria da Feira, no Centro de Acolhimento das FFAA – Base Aérea n.º 11, em Beja, no Hotel João Paulo II, Braga, na Pousada de Juventude de Bragança, na Pousada da Juventude de Castelo Branco, na Residência Universitária em Évora, na Unidade Hoteleira em Alvor, Faro, e no Centro Apostólico da Guarda.

Operacionais estão também uma Estrutura de Apoio de Retaguarda no Seminário Diocesano de Leiria, uma no Centro de Negócios Transfronteiriços, em Elvas, distrito de Portalegre, quatro no distrito do Porto: Antigo Hospital de Paços de Ferreira, Mosteiro de Santa Escolástica – Santo Tirso, Pousada da Juventude – Porto e Seminário do Bom Pastor – Valongo.

Há ainda uma no Centro Francisco e Jacinta Marto – Fátima (Leiria), uma no distrito de Viana do Castelo, no Centro Cultural de Viana do Castelo, uma na Pousada da Juventude, em Alijó, (Vila Real) e duas no distrito de Viseu: Pavilhão do Fontelo (Viseu) e na Pousada da Juventude (São Pedro do Sul).

Rede permite “aliviar de alguma forma as camas nos hospitais”

Para além destas 19 estruturas, outras nove estão em fase de instalação, por fim a completar a rede Nacional de EAR nos 18 distritos de Portugal continental.

De acordo o ministério, estarão disponíveis, no total, 2.300 camas.

A criação desta Rede Nacional de Estruturas de Apoio de Retaguarda visa garantir o apoio a pessoas infetadas com o novo coronavírus sem necessidade de internamento hospitalar e, também, a utentes de lares para pessoas idosas que careçam de apoio específico fora das respetivas instalações, avança o MAI em comunicado.

Recorde-se que a Secretária de Estado da Administração Interna, Patrícia Gaspar, disse, em novembro passado, que “o grande objetivo é aliviar de alguma forma as camas nos hospitais” através da retirada das unidades hospitalares de “pessoas que efetivamente não precisam de lá estar, mas que por algum motivo estando infetadas não podem ficar em casa”.

Segundo o MAI, cabe a cada administração regional de saúde, em articulação com o hospital da área de referência, disponibilizarem médicos e enfermeiros para acompanharem as pessoas instaladas.

Por outro lado, salienta que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil vai suportar, sempre que necessário, “as despesas relativas a alimentação, eletricidade, gás, água, telecomunicações, lavandaria, limpeza e higienização das instalações das Estruturas de Apoio de Retaguarda” e acompanhará a atividade das estruturas, a sua ocupação e eventuais constrangimentos que possam ocorrer.

Fonte: 
SNS
Nota: 
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