Novo confinamento previsto durante um mês. Escolas não devem fechar

Segundo António Costa medidas durante o novo confinamento devem ter um “horizonte de um mês e um perfil semelhante às medidas do primeiro confinamento de março e abril”.
Perante uma “tendência manifesta de crescimento”, António Costa assumiu ser necessário travar a “fortíssima dinâmica de crescimento”. E o confinamento é a “a única forma de controlar” os valores que têm sido divulgados e atingidos nos últimos dias.
“Não são suficientes as medidas de confinamento ao fim de semana, que nos permitiram controlar a segunda vaga. Temos de ir mais além”, referiu o primeiro-ministro após a reunião no Infarmed.
Quanto ao possível encerramento das escolas, António Costa afirmou que está fora de questão “interromper as atividades de avaliação do Ensino Superior”. E acrescentou que os especialistas ouvidos partilham a mesma opinião sobre as crianças mais pequenas, pelo que não se verifica a necessidade do encerramento das escolas com alunos até aos 12 anos de idade.
Face ao estado de emergência, António Costa apontou que é “necessário proceder às renovações quinzenais”, encarando que é preciso um horizonte mais alargado. O primeiro-ministro disse ainda ter esperança do aligeiramento das medidas. “Entre o momento da decisão e efeitos visíveis, há sempre a delação de duas a três semanas”.
O Conselho de Ministros vai reunir-se amanhã para avaliar as medidas que vai implementar durante o novo confinamento em Portugal, sendo que estas mesmas medidas devem ser “adotadas o mais rápido possível”.