Centro Hospitalar avança para último nível do plano de contingência

O diretor do CHULC, que integra os hospitais S. José, Curry Cabral, D. Estefânia, Capuchos, Santa Marta e Maternidade Alfredo da Costa, explicou que “o plano de contingência está montado há muito tempo, não há lugar para improvisações”.
“Existem níveis e fases que estão completamente definidos e, neste momento, estamos a avançar para o nosso último nível no qual ainda temos várias fases. Isto é, não estamos de maneira nenhuma no fim dos nossos recursos”, afirmou Pedro Soares Branco, à imprensa, citado pela página oficial do Serviço Nacional de Saúde.
Questionado sobre o que leva o CHULC a acionar o nível de contingência, Pedro Soares Branco explicou que isso acontece sempre que há “uma pressão exagerada” em relação às vagas que dispõem e que é necessário passar ao nível seguinte para ter uma folga, que “tem sido sucessivamente ocupada”.
Neste momento, há 225 vagas, das quais 175 em enfermaria de adultos e 42 em Unidade de Cuidados Intensivos, havendo hipótese de expansão dos cuidados intensivos e também de passar algumas situações, pontualmente, para o recobro dos blocos.
Esta medida vai criar “algum alívio na pressão sobre os intensivos” e há anda capacidade adicional de abrir mais camas de enfermaria na enfermaria de cirurgia que está neste momento a ser utilizada.
A nível de pediatria, estão neste momento internadas seis crianças, não havendo nenhuma pressão a nível da enfermaria e dos cuidados intensivos no D. Estefânia.
Segundo Pedro Soares Branco, o CHULC só tem enviado para outros hospitais doentes Covid-19 “muito pontualmente (…) talvez abaixo dos dedos de uma mão”. A capacidade “ainda é grande” e no limite pode ir até às 300 camas.