Infarmed recebeu mais de 10.600 notificações de reações adversas a medicamentos no último ano

Os dados foram revelados no arranque da iniciativa #MedSafetyWeek, que decorre entre 2 e 8 de novembro e que visa alertar para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.
Segundo o Infarmed, do total de notificações, 6.712 corresponderam a reações adversas consideradas graves e 3.982 não graves.
Os números do Infarmed mostram ainda que que a maioria das notificações chega da indústria, seguindo-se do médico, farmacêutico, enfermeiro, outros profissionais de saúde e, por fim, do utente.
Ao todo, nos últimos 12 anos, foram registadas pelo Infarmed mais de 59.500 notificações de reações adversas a medicamentos, 39.597 graves (66,5%) e 19.934 (33,4%) não graves.
Em comunicado sobre a #MedSafetyWeek, o Infarmed lembra que os medicamentos são seguros e eficazes, mas podem ocorrer efeitos indesejáveis, também conhecidos como reações adversas.
“É difícil prever quem poderá sentir uma reação não esperada após a administração de medicamentos, mas é essencial que quaisquer potenciais riscos sejam compreendidos e comunicados”, sublinha o Infarmed, citado pela página oficial do Serviço Nacional da Saúde, lembrando que a notificação ajuda a tornar os medicamentos mais seguros e a proteger a saúde pública.
A edição de 2020 da #MedSafetyWeek é subordinada ao tema «Cada notificação conta!» e tem a participação de autoridades reguladoras nacionais de medicamentos de 75 países de todo o mundo.
Durante a #MedSafetyWeek, os utilizadores de medicamentos, os cuidadores e os profissionais de saúde serão solicitados a notificar suspeitas de reações adversas a medicamentos, não só durante a campanha, mas sempre que ocorrer algum efeito indesejável.
O Infarmed participa pelo 5º ano consecutiva nesta iniciativa, com o objetivo de aumentar a consciencialização para a importância da notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos.