Diretora-Geral da Saúde apela ao cumprimento das regras

A especialista em saúde pública apelou à população para que tenha “ainda mais paciência e resiliência”, porque “o vírus está a fazer o seu percurso, tem a sua dinâmica e tende a infetar-nos”.
“Já fizemos um esforço imenso desde março para aqui chegar. Já tivemos momentos melhores e piores. De facto, temos tido de um modo geral um comportamento bastante bom como cidadãos, mas temos que pensar que o vírus está a fazer o seu percurso”, reforçou.
Lembrando que os convívios familiares são responsáveis por uma grande parte das infeções, Graça Freitas explicou que “por sermos da mesma família não pertencemos ao mesmo núcleo, à mesma bolha”. Por isso, “se fizermos convívios, festas ou comemorações com muita gente, isto dá origem a muitos surtos”.
Apesar de as pessoas [infetadas] serem jovens, prosseguiu, “não estão imunes a ser internadas” e a ter “doença grave. E estão, sobretudo, a transmitir a doença a grupos mais vulneráveis, nomeadamente aos idosos e a pessoas que, não tão idosas, podem ter patologia e serem grupos de risco”.