I Curso Europeu sobre Informação em Saúde pretende ajudar a formar novos especialistas em saúde pública

O principal objetivo desta primeira edição online, que decorre até 5 de novembro, é contribuir para aumentar o conhecimento sobre a utilização de métodos de Informação de Saúde padronizados para práticas comuns nos Estados-Membros da União Europeia (UE) e países associados ao projeto, uma área de trabalho que, além de fundamental para o desenvolvimento estratégico da UE, ganhou relevância redobrada com a crise pandémica gerada pela Covid-19.
Perspetivando uma abordagem compreensiva e inovadora à informação sobre saúde, com enfoque nas normas Europeias, o curso acolhe 25 participantes de 20 países e de duas regiões insulares (Madeira e Canárias), sendo que a equipa de preletores inclui especialistas da Itália, Holanda, Reino Unido, Bélgica, Portugal, Finlândia, Croácia, Espanha e Irlanda. Coordenado pela Universidade Nova de Lisboa (IHMT) / Ministério da Saúde de Portugal (DGS) e pelo Instituto Nacional de Saúde Pública da Finlândia, o curso será avaliado pelo INSA.
A Informação de Saúde é uma área em rápida evolução, incluindo novos métodos de recolha e análise de dados, ferramentas de gestão da informação e investigação translacional para o desenvolvimento de novas políticas à escala europeia. Este curso pretende ajudar a formar as próximas gerações de especialistas em saúde pública, para que a Europa possa enfrentar melhor novas pandemias, sobretudo quando as capacidades de informação sobre saúde variam entre os Estados-Membros da UE e é reconhecida a necessidade de reforçar práticas e métodos comuns para melhorar a recolha, a gestão e a utilização de informação sobre saúde.
Com início em maio de 2018 e um horizonte temporal de 36 meses, o projeto InfAct tem como objetivo geral fortalecer os sistemas de informação em saúde nacionais e da UE, através da produção de uma infraestrutura de investigação sustentável e da redução das iniquidades em informação em saúde. Esta Joint Action da Comissão Europeia visa ainda o desenvolvimento de instrumentos de informação inovadores e de uma melhor interoperabilidade para a informação em saúde.