Sistema de Vigilância da Gripe reforçado com rede de atendimento a doentes respiratórios

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, responsável por este programa, esta alteração vai ao encontro das recomendações da Organização Mundial da Saúde e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês), no sentido da adaptação dos sistemas de vigilância da gripe à vigilância epidemiológica da doença causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (Covid-19).
Até à época passada, o sistema de vigilância da gripe em Portugal era constituído por quatro redes-sentinela (Rede Médicos-Sentinela, Rede de Serviços de Urgência, Rede de Serviços de Obstetrícia e Rede de Unidades de Cuidados Intensivos) e por uma Rede não-sentinela (Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe), mas este ano será reforçado com nova rede sentinela: a Rede de Áreas de Atendimento Dedicados aos Doentes Respiratórios.
As atividades do Programa Nacional de Vigilância da Gripe são desenvolvidas pelo Laboratório Nacional de Referência para o Vírus da Gripe e Outros Vírus Respiratórios do Departamento de Doenças Infeciosas e pelo Departamento de Epidemiologia do INSA, em colaboração com a Direção-Geral da Saúde.
Parte da informação resultante desta vigilância é publicada semanalmente no Boletim da Vigilância Epidemiológica da Gripe, sendo que o primeiro boletim será publicado no dia 8 de outubro.